Os religiosos da época profanavam a prática religiosa, transpondo-a em peças de teatro. A sua recompensa era o aplauso da audiência.
Tinham hora e lugares certos para orarem, geralmente avenidas largas e de grande movimento. Seu objetivo era atrair a atenção do público. Jesus critica essa ação e não o ato de orar. Lucas 18: 9 à 14.
6: 6 Jesus requer das pessoas que ora a humildade.
Jesus não censura a oração pública, nem estabelece regras acerca da oração, mas, enfatiza a necessidade de um “espírito humilde” nas orações.
"Em secreto", é onde falamos com Deus, nos abrimos para Ele.
6: 7 “Vãs repetições”. Os adoradores de Baal, no Carmelo, e os adoradores de Diana, em Efeso, são exemplos antágos dessa prática, pensavam que cansando seus deuses com repetições conseguiriam o que lhe pediam.
Hoje podemos observar isso com os seguidores da seita “Hary Crishna” ou as “Ave-Marias” dos católicos.
“Pelo seu muito falar”, pensavam também, que o acúmulo de orações repetidas além de obrigar os seus deuses a responder os impressionariam. Ex. pediam o quanto mais pudessem para ser bem vistos.
Essas idéias são características pagãs, os discípulos de Cristo devem saber que Deus é Pai e, que não acolhe as orações daqueles que tem tais atitudes.
6: 8 Qual a necessidade da oração?
1. Nos aproxima de Deus, de sua vontade e leva-nos a perceber mais claramente os nossos desejos e necessidades espirituais, o que beneficia a nós mesmos.
6: 9 “Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome”.
Esta oração é diferente dos padrões de oração dos judeus da época. É breve, as dezoito petições feitas três vezes ao dia nas orações dos judeus piedosos, eram dez vezes mais longas. Esta oração é simples, franca e penetra nosso ser.
Nestas primeira palavras: (“Pai, nosso que estás nos céus”), Jesus nos ensina a reverenciarmos e reconhecer a grandeza do Deus com quem estamos falando. Sempre que oramos sabemos que Deus está acima de tudo, nos céus e na terra.
“Estás nos céus”, esta expressão nos lembra: da onipresença de Deus na vasta amplidão dos lugares celestiais. o poder e a majestade de Deus, na forma de domínio sobre toda criação. II Cron. 20:6, a onipotência de Deus. a onisciência de Deus, porque daquele lugar tão elevado, Ele vê tudo o que ocorre em todas as partes da criação. Salmos 11: 4
“SANTIFICADO SEJA O TEU NOME”
Deus é santo, puro e, quando nos achegarmos a Ele, reconhecemos a soberania do nome que está acima de todo nome. Por isso, nos curvamos diante Dele deixando todo nosso ego, orgulho, sabendo que Ele conhece nossos corações e se agrada quando nos santificamos para ir à sua presença. No começo dessa oração, Jesus deixa claro que a necessidade básica do homem é reconhecer Deus acima de tudo, como provedor de todas as coisas.
SANTIFICADO quer dizer: seja venerado ou honrado. Jesus ressalta a santidade de Deus, porque Ele habita no mais santo lugar. Isaias 57:15.
É bom lembrar que o nome de Deus equivale à pessoa de Deus, aquilo que Ele é e faz.
Por isso não devemos tomar o nome de Deus em vão.
6:10 “Venha o teu reino”
Jesus queria estabelecer seu reino literal sobre a terra, o que seria a manifestação de Deus no mundo.
Devemos em nossa oração, ter o desejo de ver esse reino se manifestar em nossa vida.
O profeta Isaias nos fala um pouco desse reino Cap. 65:17 à 25.
“Faça-se a tua vontade”. É entregar nossa vida em total confiança a Deus. Deus se agrada quando andamos de acordo com os propósitos Dele para nossas vidas. Ele só quer nosso bem. Orando e lendo a palavra, nós conhecemos sua vontade.
“ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU”
É o desejo de todas coisas que ocorrem no céu, acontecerem na terra. No céu está o exemplo perfeito de tudo, o padrão mais elevado daquilo que precisa ser feito.
6: 11 Até aqui Jesus tratou das necessidades espirituais do homem. Isso Ele deixa claro também em Mateus 6 : 33, onde nos ensina a buscar seu reino e sua justiça em primeiro lugar.
Agora no verso onde Ele passa a nos ensinar acerca das necessidades físicas ou materiais (alma e corpo).
Jesus nos ensina a orar pela nossa alimentação, aquilo que necessitamos para nossa subsistência. E na expressão: “nos dá hoje”, também ensina que não devemos nos preocupar com o dia de amanhã. Deus sabe do amanhã e suprirá nossa necessidade.
6: 12 O perdão de Deus é condicional.
O verso 14 e 15 mostra isso. Jesus ensina que não podemos guardar rancor, ira em nossos corações em relação às outras pessoas. Jesus quer que vivamos em paz, no que depender de nós, com nossos’ semelhantes. O cristão deve perdoar, mesmo antes de a pessoa pedir perdão, se ela não pedir perdão do
mesmo jeito, para que Deus perdoe nossos pecados. Fazendo assim, podemos esperar pela misericórdia de Deus.
6: 13 “Não nos deixes cair em tentação, mas livrar-nos do mal.”
Devemos pedir a Deus que em todas as circunstâncias de nossa vida, nós não caíamos nas tentações. O mundo que vivemos é cheio de males. (más condições de vida, sofrimentos vários, etc.)
Se orarmos e vigiarmos, poderemos evitar muitas conseqüências ruins para nossa vida.
Mateus 26: 41 diz: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”.
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